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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Novas Oportunidades a Ler+


Atividade Ler em família

No âmbito do projeto Novas Oportunidades a Ler +, o formando José Júlio Barbas, em processo RVCC, aceitou o desafio da formadora de LC, Vera Lacão, para realizar uma leitura à turma da sua filha, na Escola Básica de Ammaia, Portagem. 
A atividade foi planificada e organizada em articulação com a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide.
O formando preparou todos os pormenores da apresentação oral e leitura, com o apoio da formadora Vera Lacão e professora bibliotecária, Fernanda Cunha. A obra escolhida foi "A menina que detestava livros", de Manjusha Pawagi. No final da leitura, o formando colocou algumas questões aos seus pequenos ouvintes, que responderam acertadamente. Também entregou uma pequena ficha com atividades relacionadas com o texto lido. 
A professora Luísa Rita, a quem agradecemos a hospitalidade e simpatia, apresentou a atividade.
Conforme previsto, a atividade decorreu no dia 13 de junho, pelas nove horas.



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Feira do CNO

No âmbito da Semana do Escola, decorreu no dia 14 de julho uma feira de produtos regionais (artesanato, doçaria e produtos da horta), em que os vendedores foram os nossos adultos do CNO. Aqui ficam algumas fotos desse dia.







quarta-feira, 13 de junho de 2012

4 Novas Certificações de 12º Ano


No dia 11 de Julho de 2012, decorreu neste CNO o Júri de Certificação, de nível secundário, dos adultos António Mariquito, Nuno Macedo, Dionísia Silva e Manuel Franco. Após vários meses de trabalho com a equipa do CNO, estes adultos elaboraram o seu Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, onde mostraram os conhecimentos e experiências desenvolvidos ao longo da vida.
Seguem-se as reflexões destes adultos, referentes à conclusão do processo de reconhecimento e certificação de competências.



 “A conclusão do 12º ano é uma mais-valia para mim a três níveis: no primeiro, permite-me ter uma maior qualificação no acesso a futuras propostas de trabalho; num segundo nível, permite-me dar formação de nível secundário, na área de carpintaria e marcenaria; por fim, num terceiro nível, é uma questão de valorização pessoal e autoestima. Consegui atingir mais uma meta da minha vida, mas não foi fácil conciliar a escola com o Centro de Formação e com o meu trabalho de carpinteiro.
Acho que este processo de reconhecimento de competências foi muito bom para mim, para além de reconhecer o que aprendi ao longo da minha vida, também aprendi novas coisas e melhorei noutras áreas, como por exemplo na expressão escrita e nas competências de informática, onde adquiri um maior domínio da internet; e também realço as aprendizagens que fiz em formação complementar nas áreas de CLC, núcleo gerador de TIC e STC, no núcleo gerador de saberes fundamentais.”
António Mariquito


“Em jeito de conclusão, posso dizer que encarei com algumas reservas o princípio de todo o processo, uma vez que era para mim completamente desconhecido e não sabia bem o que ia encontrar, mas com o passar das sessões e com a apresentação dos primeiros trabalhos, vi que as minhas reservas eram infundadas, uma vez que todo o processo foi bastante interessante e motivador. (…)
O facto de voltar à escola tornou possível reviver tempos passados, que de outra maneira seria impossível reviver. Espero que a sua conclusão me traga algumas vantagens a nível profissional, uma vez que estou desempregado e a mandar currículos. O facto de poder concluir o nível secundário pode fazer com que possa concorrer a ofertas de emprego em que seja obrigatório o 12.º ano, o que neste momento pode fazer toda a diferença.
Já a nível pessoal, fica a aprendizagem que fui adquirindo ao longo do processo e dos diferentes tipos de trabalhos que ia realizando e que, de uma maneira geral, foram sempre sobre temas que obrigavam a constantes pesquisas, o que acaba por ser aliciante em termos de cultura geral e, nalguns casos, nos obriga a refletir em termos de valores, como foi o caso do tema relacionado com o preconceito. Através da pesquisa e reflexão sobre determinado tema, acaba por ficar algum tipo de aprendizagem, que de outra maneira não seria possível acontecer. As dificuldades sentidas em algumas questões acabaram por ser suplantadas, por vezes com a ajuda dos formadores, que depois de lido o primeiro trabalho acabavam sempre por dar alguns tópicos que acabavam por nos orientar no caminho certo, o que fazia com que as dificuldades iniciais deixassem de existir.
Por último, gostaria de referir que foi um processo que acabou por ser tornar aliciante e que gostei bastante de ter participado no mesmo.”
 Nuno Macedo



"Ao concluir este trabalho reconheço que a minha vida não tem sido apenas uma passagem sem sentido. (…)
Este trabalho obrigou-me a fazer uma retrospetiva da minha vida, recordando os passos que dei, uns mais longos que outros, e que, em meu entender, foram muito positivos. Fiquei mais desperta para o desastre ecológico que estamos a viver. Vou tentar fazer alguma coisa para não deixar essa herança para os nossos jovens; o que mais gostava era de ser capaz de sensibilizar também as outras pessoas, porque tem que ser um trabalho global e transversal.
Também fui obrigada a desenvolver alguns conhecimentos na parte da informática, como por exemplo, digitalizar imagens, o que me deixa mais autónoma.
O fazer este trabalho foi uma maneira de me dar a conhecer a mim própria.
Termino, deixando um apelo: primeiro a mim própria, para continuar a estudar; e aos que ainda estão acomodados no seu canto, à espera que o tempo passe, invistam em si próprios e darão o tempo despendido por bem empregue."
Dionísia Silva


 “Acho que o processo RVCC foi das melhores coisas que me aconteceram nesta fase da minha vida. Fez-me recordar coisas que nunca pensei vir a recordar e fez-me terminar aquilo que ficou pendente lá atrás.
Já trouxe benefícios à minha vida, principalmente ao nível do domínio do computador, que já utilizo com facilidade. Em termos profissionais também me garante mais estabilidade, visto que foram os meus patrões que me incentivaram a fazer este processo e adquirir maiores habilitações literárias.”
Manuel Franco