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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Processo RVCC Visto Pelos Formandos

Quando me falaram pela primeira vez neste tipo de aprendizagem, as pessoas falaram-me sempre que se pode fazer "com uma perna às costas".
Depois de integrar este projecto de combate à falta de formação em Portugal, senti que nem sempre é aquilo que os outros dizem.
Senti várias dificuldades, o cansaço, pois o trabalho e as tarefas diárias domésticas não me permitiam que me sentisse à vontade para poder perder alguns minutos para realizar as tarefas dos núcleos geradores.
Sentia-me ansiosa por saber o resultado das correcções, desmotivava se alguma coisa saísse mal, pois o esforço ainda não tinha sido o necessário.
Após algumas paragens, voltei a conseguir encontrar aquela força de vontade interior e dedicar-me novamente a terminar este processo. Utilizei os fins-de-semana como momentos de reflexão para desenvolvimento dos objectivos pedidos.
Os formadores foram a minha base de apoio para a resolução de muitos dos temas do referencial, pois os termos utilizados nem sempre condiziam com o meu dia-a-dia.
Tornou-se uma fase complicada e trabalhosa. Tive que adaptar este referencial complicado na minha vida pessoal e profissional.
Graças a este processo aprendi a ser mais persistente nas pesquisas, juntamente com a cultura geral adquirida na minha vivência também consegui aprender novas modalidades de trabalho.

Mónica Carvalho  -  Adulta Certificada - Nível Secundário

O processo RVCC não é nada é fácil, nem nada cai do céu, muito menos nos é oferecido sem compartidas.
Ao iniciar o processo RVCC, o meu objectivo sempre foi chegar ao fim com sucesso. Inicialmente, quando me propus a este desafio não imaginava o quanto a minha rotina diária iria ter que mudar para poder realizar todas as propostas que me eram solicitadas. Foram meses de muito trabalho, esforço e de dedicação, não apenas da minha parte, mas também do meu marido e filho, ao qual agradeço toda a paciência e ajuda.
Não foi fácil conciliar a vida profissional, familiar com o RVCC, mas foi muito positivo.
Os temas tratados no referencial obrigaram-me a uma reflexão sobre mim próprio e sobre toda a minha vida, dando importância a certos pormenores que até aqui quase sempre me passaram despercebidos.
Uma das dificuldades que encontrei, foi fazer a ligação entre a minha história de vida e a validação de competências através dos vários temas, dado que me fazia confusão como iam ser validadas competências que aparentemente não as conseguia visualizar no meu percurso de vida.
Ao longo de todo deste processo, consolidei alguns dos conhecimentos, pois enquanto trabalhava nas propostas, revi muito daquilo que já tinha passado.
Permitiram-me, essencialmente desenvolver e aprofundar conhecimentos adquiridos e pesquisar outros com os quais não estava devidamente informada, mas que me vão ser úteis, nos novos desafios futuros, tanto na vida pessoal como profissional, aprendi assim que nunca é tarde para aprender, para continuar a aumentar as minhas capacidades de aprendizagem.
O facto de voltar à escola contribuiu para me incentivar para estudar, e poder pensar em progredir mais um pouco na minha vida profissional.

Sofia Vitorino - Adulta Certficada - Nível Secundário

Sessão de Júri - Nível Secundário 8 de Fevereiro de 2010

Realizou-se, no dia 8 de Fevereiro de 2010, a Sessão de Júri de Certificação de Competências das adultas Sofia Vitorino e Mónica Carvalho.
Através de uma apresentação em Powerpoint, as duas adultas apresentaram de uma forma muito clara as suas vivências, a sua História de Vida e respectivas Competências.



Sofia Vitorino recebendo o Diploma






Apresentação de Mónica Carvalho